Homossexualidade é ilegal em 78 países e punida com pena de morte em 5

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Fonte: UOL Notícias

17/05/2012 – 16h12 / Atualizada 18/05/2012 – 00h19

Por ocasião do Dia Internacional contra a Homofobia, as organizações defensoras dos direitos das minorias sexuais alertam nesta quinta-feira (17) sobre a persistência da discriminação e da violência contra homossexuais pelo mundo, orientação sexual ilegal em 78 países e punida com pena de morte em cinco.

A Associação Internacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexuais (ILGA) divulgou nesta semana em Genebra um relatório sobre a situação da homossexualidade que revela que dez países permitem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e 12 admitem a adoção de filhos por parte de casais.

Irã, Arábia Saudita, Iêmen, Mauritânia e Sudão penalizam a homossexualidade com pena de morte, o que ocorre também em algumas regiões do norte da Nigéria e do sul da Somália.

A Europa é a região onde os direitos dos homossexuais são mais atendidos, na América Latina o maior problema é a violência –pois a maioria de países não conta com legislação que proíba a homofobia–, enquanto metade dos países da Ásia ainda criminaliza a homossexualidade.

Nos Estados Unidos, onde os ativistas consideraram um grande avanço o recente pronunciamento do presidente Barack Obama em favor de casamento homossexual, foram convocados atos de protesto. O apoio de Obama ao casamento gay levou o debate ao centro da campanha eleitoral no país, já que seu provável rival republicano, Mitt Romney, se opõe à união entre pessoas do mesmo sexo.

Em Cuba, o Dia contra a Homofobia é lembrado com atos que começaram no último dia 8 com atividades acadêmicas, educativas, artísticas e eventos públicos e a já tradicional “conga” contra a homofobia realizada nas ruas de Havana no sábado passado.

A iniciativa é promovida desde 2007 pelo Centro Nacional de Educação Sexual (Cenesex), dirigido por Mariela Castro, filha do presidente cubano Raúl Castro, como parte de sua campanha para sensibilizar sobre o respeito à diversidade sexual.

A Sociedade de Integração Gay Lésbica Argentina (Sigla) se manifestará em frente ao Ministério da Educação, em Buenos Aires, enquanto outros grupos como a Comunidade Homossexual Argentina (CHA) apoiará guias escolares –a Argentina autorizou o casamento homossexual em 2010.

Na Europa, e especificamente no Reino Unido, foram convocados para hoje 150 atos para celebrar a data, nos quais se incluem protestos contra a situação dos homossexuais em outros países como Irã e Nigéria.

Em Paris, a associação Osez Le Féminisme pretendia organizar um “flash-mob Kiss-in” de mulheres contra a discriminação de lésbicas, em uma praça próxima ao centro Pompidou. Com o beijo público entre mulheres, a associação pretende chamar a atenção sobre “a violência especificamente dirigida contra as mulheres por ocasião de sua homossexualidade”.

Entre os eventos previstos na capital alemã, está uma maratona de beijos “Kiss.In” sob o lema “Homofobia, um perigo para nossa juventude. Contra a banalização da violência contra homossexuais e transexuais”.

Na Rússia, os índices de homofobia são alarmantes. Cerca de 45% dos russos dizem ter emoções negativas ao lidar com homossexuais, segundo uma pesquisa publicada nesta quinta-feira por ocasião da data. A Prefeitura de Moscou cogita negar autorização para a realização de duas manifestações de orgulho gay no centro da capital russa nos próximos dias 26 e 27.

A África do Sul é a exceção africana no reconhecimento dos direitos da comunidade gay, em um continente onde a homossexualidade é proibida em cerca de 30 países e punida com a prisão em muitos deles. A Constituição sul-africana de 1996 é uma das mais avançadas da África e reconhece o direito de união de casais do mesmo sexo.

A Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de SP realiza curso sobre diversidade sexual para servidores

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Caminhada Contra a Homofobia – Domingo, dia 13 de Maio das 17h às 21h

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Atividade comemora o Dia Internacional e Nacional de Luta contra a Homofobia no Estado de São Paulo!

 

No próximo dia 13 de maio de 2012, à partir das 17h acontecerá a Caminhada Contra a Homofobia. A concentração está prevista para ocorrer na Avenida Paulista, esquina com a Rua Augusta, marco da população LGBT paulistana.

 

O evento está sendo organizado pela Coordenação Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias – ACGE da Secretaria de Estado de Estado da Cultura, Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual e Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual da Secretaria de Participação e Parceria do Município de São Paulo e conta com a participação e apoio da população LGBT paulistana e paulista.

 

A caminhada sairá da Avenida Paulista, descerá pela Rua Augusta e finalizará no Largo do Arouche às 21 horas. A comemoração do dia 17 de maio foi instituída em 1990, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou oficialmente a homossexualidade do rol de doenças, e passou a afirmar que “a homossexualidade é um estado mental tão saudável quanto a heterossexualidade”. A data ficou marcada como o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, em que se comemoram as conquistas e se reforçam as lutas da população LGBT.

Além da capital, vários cidades do Estado de São Paulo manifestaram intenção de realizar atividades para visibilizar a data e organizaram Caminhadas em seus municípios. Araraquara, Avaré, Bauru, Botucatu, Piracicaba, Santos e Sertãozinho, são alguns dos municípios que marcarão o Dia Internacional de Luta contra Homofobia tendo, entre suas ações, uma Caminhada para lembrar as vítimas de discriminação e preconceito homofóbicos!

 

Caminhada Contra a Homofobia
Dia 13 de Maio das 17h às 21h
Concentração: Avenida Paulista esquina com Rua Augusta – 17h
Chegada: Largo do Arouche – Centro – S.P.

Lançamento do livro “Eu, Pierre Seel, deportado homossexual”

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Cassará Editora comunica o seu mais novo lançamento:
Eu, Pierre Seel, deportado homossexual
Pierre Seel (1923-2005), depois de décadas de silêncio e segredo, foi o único deportado homossexual francês que escreveu suas memórias e reivindicou corajosamente o reconhecimento oficial de sua condição de sobrevivente do Holocausto.
Pela primeira vez, depois de traduzido para o alemão, espanhol, inglês e russo, está disponível em português esse comovente e essencial testemunho para a compreensão dos horrores nazistas.
A edição brasileira é enriquecida com prefácio de Márcio Seligmann-Silva (Unicamp).
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A deportação dos homossexuais é uma tragédia ignorada por causa da indiferença da história oficial e do silêncio dos raros sobreviventes. Pierre Seel, um dentre eles, guardou seu segredo durante mais de quarenta anos. Hoje, ele revela, com dignidade e simplicidade pungentes, o relato de uma existência devastada por um sofrimento enterrado sob o opróbrio e a vergonha.

Nicole Lapierre – Jornal Le Monde

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Aquisição disponível na Livraria da Travessa

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No Facebook:
Cassará Editora
Evento: Lançamento do Livro “Eu, Pierre Seel. Homossexual Deportado”
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Travestis do Rio Grande do Sul ganham direito de ter RG feminino

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06/05/2012 – 09h52

Fonte: Folha.com

Hoje na Folha Os travestis e transexuais do Rio Grande do Sul poderão a partir do dia 17 escolher o nome pelo qual querem ser chamadas –e terão um documento para comprovar isso. A informação é de reportagem de Natália Cancian publicada na edição deste domingo da Folha.

A iniciativa é do governo do RS em parceria com ONGs da comunidade LGBT. O documento será uma “carteira de nome social” e terá o mesmo valor de um RG.

Para a travesti Marcelly Malta, 61, presidente da ONG Igualdade, o documento deve ajudar a diminuir as situações de constrangimento. “O maior problema é na saúde e na educação, em consultas, cadastros. É um sofrimento diário. É você chegar num lugar, verem sua aparência feminina e perguntarem: ‘Mas se essa é você, de quem é esse documento aqui?’.”

 

Fernanda Steffen/Folhapress
Simone foi a primeira travesti a receber o documento em Porto Alegre (RS)
Simone foi a primeira travesti a receber o documento em Porto Alegre (RS)

O SEDUTOR FUTURO DA TEOLOGIA – Claudio de Oliveira Ribeiro (organizador), Daniel Souza e Vânia Daibert

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No contexto teológico, a relação entre teoria e prática será melhor desenvolvida no futuro, tanto na relação da teologia com o cotidiano das igrejas, como na da teologia com a sociedade e com a vida em geral.

Isso se dará em função da conjugação de, ao menos, dois fatores. O primeiro é a herança que a teologia latinoamericana consolidou ao propor uma teologia prática que valoriza a comunidade eclesial e a articulação entre a fé e a política. O segundo é o zelo das igrejas em não permitir que a teologia ‘caia’ em um academicismo ou em um secularismo teológico.

Na apresentação desta obra outra palavra é necessária. Para o título dela somos devedores de um grande teólogo, José Maria Vigil. A expressão “O Sedutor Futuro da Teologia” é dele. Esperamos que a leitura destes textos contribua para o fortalecimento da nossa fé, para a abertura de novos horizontes, amplos e plurais, para a tessitura de uma vida comunitária humana, inclusiva, dialógica e bem-aventurada, como a do Evangelho.

Fonte Editorial

Link de Compra: http://www.fonteeditorial.com.br/fonte-editorial-catalogo/sedutor-futuro-da-teologia-o/

NOSSA TRIBO: GAYS, DEUS, JESUS E A BÍBLIA – Nancy Wilson

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Com o atual frisson de combate ao terror, a Rev. Nancy Wilson faz uma boa colocação ao referir-se como uma terrorista do ecumenismo, pois sua presença nos organismos ecumênicos causava arrepios às outras igrejas. Mas o interessante é que os mesmos delegados que viam com reserva a participação das Igrejas da Comunidade Metropolitana também aproveitavam para pedir orientação a seus representantes.

A Rev. Nancy faz teologia contando histórias, e assim vai refletindo sobre a experiência de ser LGBT neste mundo. Deus nos criou e nos deu tantos dons, muitos inerentes a essa tribo. Mas a homossexualidade é apenas a ponta o iceberg de problemas ainda mais profundos na relação entre sexualidade humana e igreja. O papel da ICM é esse: apontar para esses problemas, criar um espaço onde todos sejam acolhidos e fazer terrorismo frente às injustiças do mundo.

 

Filipe Fialho Alves – Vitória, ES

 

Metanoia Editora

Idioma: Livro em português

Encadernação: Brochura

Dimensão: 15,5 X 23 cm

Edição: 1ª

Ano de Lançamento: 2012

Número de páginas: 276

Autora: Nancy Wilson

Link de compra: http://metanoiaeditora.com/products/Nossa-Tribo.html

Ativistas gays fazem abaixo-assinado para Avon não vender livros do pastor Silas Malafaia

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Fonte: site e revista A Capa

Por Redação em 16/04/2012 às 14h48

Ativistas gays fazem abaixo-assinado para Avon não vender livros do pastor Silas Malafaia

Ativistas LGBTs criaram um abaixo-assinado para que a empresa de cosméticos Avon não comercialize em seu catálogo de produtos os livros do pastor homofóbico Silas Malafaia.

Velho inimigo da comunidade, Malafaia chegou a dizer que os LGBT quer criar uma “ditadura gay” no Brasil. A editora do pastor, que distribui vários títulos para todo o país, trouxe o livro “A estratégia: o plano dos homossexuais para transformar a sociedade’’, escrito pelo também pastor Louis Sheldon.

A obra, que denigre os homossexuais com argumentos infundados, é vendida pela Avon, o que provocou a revolta dos consumidores.
“É um disparate, portanto, que uma empresa que declara acreditar em ações transformadoras e lutar pela promoção da igualdade entre gêneros, disponha-se a comercializar livros do pastor Silas Malafaia”, diz o texto do abaixo-assinado.

De acordo com os criadores da petição, a campanha não é contra a marca, mas sim um apelo para que a empresa reveja o seu catálogo.
“O motivo é o fato de a empresa disponibilizar em seu catálogo mais de 400 títulos de livros de Silas Malafaia. (…) O livro escrito pelo pastor Louis Sheldon é uma proposta pseudo-científica contra a causa LGBT”.

Em resposta, a Avon declarou que tem “como um de seus mais importantes pilares o respeito à diversidade, em todos os seus aspectos, e busca atender de forma ampla e democrática aos consumidores de mais de 100 países, oferecendo uma ampla variedade de cosméticos e outros produtos – entre eles os livros -, para atender à pluralidade de preferências, ideias e estilos de vida”.

A marca de cosméticos disse ainda que não cabe a ela questionar posicionamentos religiosos, políticos ou ideológicos dos autores de livros. “Mas estamos sempre atentos a opiniões e pontos de vista como os seus, que serão considerados por nossa equipe para aperfeiçoar nossa seleção”, declarou.

Enquanto isso, o pastor Silas Malafaia continua pedindo a ajuda de seus seguidores no Twitter para que mandem e-mail à AVon pedindo para que a marca não ceda à “pressão dos homossexuais”.

“Nova perseguição contra mim dos ativistas gays. Estão pressionando a Avon para não comprarem mais os meus livros, dizendo que sou homofóbico”, escreveu o pastor em sua página no microblog.

E se você deseja que Malafaia não saia vitorioso nessa campanha, acesse aqui o link da petição e assine.

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