Ministro Carlos Ayres Britto conclui processo sobre união civil

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Matéria deve ir a plenário em 15 diasMinistro Carlos Ayres Britto conclui seu relatório sobre união civil homossexual. è favorável!

No dia 28 de março, segunda-feira, o Ministro do Supremo Tribunal Federal Carlos Ayres Britto conclui a ação ADPF no. 132, com sete volumes de texto. O ADPF no. 132 é a sigla do processo movido pelo governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral que se aprovado permitirá a união civil entre homossexuais no Brasil. Agora o texto do relator Ayres Britto irá para a mesa do presidente da Casa, ministro Cezar Peluzo, que deve marcar a votação em plenário em duas semanas. O relatório do Ministro Carlos Ayres Britto sobre o 132 ainda não está disponível no site do Supremo.

Na últimas duas semanas, a CNBB e outras 16 entidades entraram com uma petição chamada de “AMICUS CURIAE” (amigo da corte) _um instituto que permite que terceiros passem a integrar a discução de teses jurídicas que vão afetar a sociedade como um todo, incluindo-se, dessa forma, quando admitidos, os limites do tema, no caso, a união civil gay. Mas não há resposta do Supremo para esse pedido ainda. Se o Supremo acatar  o pedido, a CNBB e das outras 15 entidades aliadas, elas poderão discutir em plenário do Supremo suas posições a respeito da União civil Homossexual.

Por outro lado, a ABGLT já se reuniu com Carlos Ayres Britto, além da Senadora Marta Suplicy e da Ministra dos Direitos Humanos Maria do Rosário, que formam as lideranças favoráveis à aprovação do projeto ao lado da Advocacia Geral da União e da Procuradoria do Estado do Rio de Janeiro, todos muito empenhados.

O trecho do relatório do ministro Carlos Ayres Britto que o Mix já teve acesso afirma que a “discriminação gera ódio e que esse sentimento materializa-se em violência física e psicológica”. O relatório do ministro é bastante favorável ao pedido do governador Sergio Cabral.

Os Prós
Integrantes da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro estão em Brasília e marcam conversas com os ministros e distribuem memorandos com detalhes da ação. Luiz Fux já foi visitado pela procuradora Rosa Filomena Schmitt de Oliveira e Silva, enquanto Marta Suplicy e Maria do Rosário estão agendadas com todos eles para discutirem o tema. Ministros como Luiz Fux, Ellen Grace e Dias Toffoli já se manifestaram publicamente a favor ao caso. Mas o que vale mesmo será a votação em Plenário, que aguarda agenda. Dos 11 ministros do Supremo, avalia-se que nove votarão a favor da união civil entre homossexuais. A “avaliação” é baseada em declarações a respeito da pauta dada pelos atuais ministros, ou decisões deles sobre esse tema enquanto eram ministros ou juízes de instância inferiores ao Supremo.

Os Contras
No site do Supremo, onde é possível acompanhar os detalhes da Ação, há o pedido da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e outras 16 entidades manifestando-se contrárias ao pedido de reconhecimento de uniões homoafetivas. Segundo o advogado João Paulo Amaral Rodrigues, que representa a CNBB no caso, a Constituição Federal define como família a união conjugal entre mulher e homem, dando dessa forma amparo ao casamento. “Assim, acolher os pedidos constantes das ações seria declarar como inconstitucional a própria Constituição Originária, o que obviamente não é cabível`, afirma o advogado da CNBB”.

Segundo a desembargadora aposentada Maria Berenice Dias da Silva, a maior articuladora do tema dos direitos civis de homossexuais no Brasil (ela vai presidir a Comissão da Diversidade Sexual da OAB recém criada), já são 1.026 decisões favoráveis a uniões gays no Brasil, em tribunais de primeira e segunda instância. É muita coisa. E o Supremo tem a grande chance de unificar essas decisões e numa tacada só aproximar homossexuais e heterosseuxais na questão dos direitos civis.

 

Fonte: Mixbrasil

 

Estudo comprova: homofóbicos podem ser gays enrustidos

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Interessante vídeo da HBO Channel

http://www.youtube.com/watch?v=qVb8KtlMgmE

Fora Bolsonaro – OAB pedirá cassação de Jair Bolsonaro por declarações homofóbicas

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O presidente da OAB-RJ Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro afirmou que pedirá a cassação do deputado Jair Bolsonaro PP-RJ após as declarações, consideradas racistas e homofóbicas, do parlamentar ao programa CQC, da TV  Bandeirantes.

Bolsonaro pede convocação para explicar declarações polêmicas ao Conselho de ÉticaNa entrevista, veiculada na última segunda-feira 28/3, Bolsonaro disse que seus filhos não correm o risco de namorar uma mulher negra ou até mesmo virarem gays, pois “foram muito bem educados”. A resposta foi a uma pergunta da cantora Preta Gil, que já anunciou que processará o deputado por danos morais. Hoje, Bolsonaro disse que se referia ao comportamento da cantora, e não ao fato de ela ser negra.

 

“As declarações do deputado Jair Bolsonaro são inaceitavelmente ofensivas, pois têm um cunho racista e homofóbico, incompatível com as melhores tradições parlamentares brasileiras”, disse Wadih Damous, presidente da OAB-RJ.

A Ordem deve enviar representação à Corregedoria da Câmara dos Deputados para abertura de processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado. “O Congresso não merece ter em suas fileiras parlamentares que manifestam ódio a negros e gays”, afirmou Damous.

Em entrevista concedida hoje ao Terra Magazine, o deputado reafirmou suas posições e voltou a defender a ditadura militar. Bolsonaro criticou opositores do regime que dizem ter sido torturados pela repressão, incluindo a presidenta da República, Dilma Rousseff.“

“A Dilma falou que tinha vivido 23 dias sob tortura e não falou nada. Eu não tenho o curso que eles tiveram em Cuba, na China e na Coreia do Norte sobre guerrilha tortura e terrorismo, mas se tivesse disposição para isso, em dez minutos a Dilma contaria até como ela nasceu”, disse o deputado.Ele também repetiu críticas ao movimento de defesa dos direitos de homossexuais. “O homem é produto do meio, imagina se pega essa lei, permitindo que casais homossexuais adotem crianças? Vão fazer reserva de mercado para jovens garotos homossexuais. O filho vai crescer vendo a mãe bigoduda ou careca, o pai andando de calcinha ou a mãe de cueca”, concluiu Bolsonaro.

Fonte: ÚLTIMA Instância

Terças da Pastoral no Casarão continuam, com o tema “Venha contar sua História”

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TJSP nega habeas corpus a acusado de agressão na Paulista

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17/03/2011
TJSP nega habeas corpus a acusado de agressão na Paulista

A 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo negou hoje (17), em decisão de mérito, habeas corpus a Jonathan Lauton Domingues, acusado de agredir um rapaz na avenida Paulista, em novembro do ano passado.
De acordo com o voto do relator, desembargador Fernando Miranda, a manutenção da prisão se faz necessária para a garantia da ordem pública. O magistrado registrou que há notícia de que, ainda em liberdade provisória, Jonathan foi procurado por várias vezes por autoridade policial e não foi encontrado. “Ter-se-ia mudado para endereço certo e não sabido, o que sugere propósito de furtar-se à aplicação da lei penal”, disse.
Também participaram do julgamento, que teve decisão unânime, os desembargadores Francisco Menin e Christiano Kuntz. A liminar desse habeas corpus já havia sido negada em janeiro.

Assessoria de Imprensa TJSP – CA (texto) / Internet (foto)

Link da notícia original: http://www.tj.sp.gov.br/Noticias/Noticia.aspx?Id=9941&ArticleId=9941

Bhakti Yoga no Casarão Brasil

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O Casarão convida a todos paras as reuniões do projeto “Bhakti Yoga no Casarão”, que acontecerão todas as segundas-feiras, das 16h às 17h30min, na sede do Casarão Brasil.

Os encontros propiciarão aos participantes realizar, com descontração e entre amigos, as práticas inerentes à Bhakti Yoga, ou Yoga da Devoção. As atividades incluem canto de mantras devocionais indianos e palestra sobre a filosofia védica, e são totalmente gratuitas.

Serviço: Bhakti Yoga no Casarão

Dia: todas as segundas, a partir de 28 de março de 2011, das 16 às 17h30

Onde: Casarão Brasil Associação GLS | De portas abertas para você – Rua Frei Caneca, 1057

Infone: 11 3171-3739 / 9432-4269

contato@casaraobrasil.com.br

www.casaraobrasil.org.br

Coordenação: Alina Barrios Duran (Ananda-Maya Devi Dasi) – 11 8496-3158

alina.duran@gmail.com

Nova atividade no Casarão contribui com os projetos sociais da entidade

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O Casarão Brasil agora oferece serviços de massagem e estética com hora marcada que, além de ajudarem a diminuir o estresse e melhorar a qualidade de vida de quem contrata os serviços, ainda permitem que a pessoa colabore com os projetos sociais do Casarão de uma maneira agradável.

 

Para obter mais informações e marcar um horário, é só entrar em contato com a massoterapeuta Kely Lima pelo telefone (11) 3171-3739 ou pelo e-mail contato@casaraobrasil.org.br .

O que é homofobia?

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A homofobia é a atitude de hostilidade contra as/os homossexuais; portanto homens ou mulheres[1]; designando o distúrbio psíquico revelado por aqueles que experimentam medo ou ódio irracionais diante da homossexualidade[2].

Sinteticamente, é o termo utilizado para identificar o ódio, aversão ou discriminação tendo em vista que a palavra fobia, vem do grego e significa medo.

A homofobia está tão enraizada na cultura, na inversão dos valores que se perderam com o tempo, um exemplo disso é a expressão da palavra “gay”, criada em 1968, para designar uma atitude de auto-estima e ativismo diante do preconceito e da discriminação, objeto de combate de grupos criados na época, originados pela resistência física de clientes do bar homossexual “Stonewall Riot” no bairro nova-iorquino Greenwich Village, diante da violência empregada numa batida policial[3], todavia na atualidade tal expressão símbolo de um pedido de socorro a sociedade foi banalizada e hoje sua utilização hostil serve para dar conotação pejorativa a outro individuo.

Sobretudo, é importantíssimo analisarmos tal questão na visão do pesquisador Daniel Borrillo “a homofobia é o medo de que a valorização dessa identidade seja reconhecida; ela se manifesta, entre outros aspectos, pela angústia de ver desaparecer a fronteira e a hierarquia da ordem heterossexual[4]”.

Pode se reconhecer a homofobia por vários aspectos, sobretudo no cotidiano da vida, por injúrias, insultos, agressões, privações com aqueles que não partilham da mesma sexualidade considerada “normal”, promovendo assim a violência e o preconceito social.

A normalidade por sua vez é relativa, instala-se na aculturação moral de determinados grupos, da convivência ou intolerância a determinadas coisas ou pessoas, estando intimamente ligada com a homofobia na correlação de alienação dos heterossexuais.

Abrangendo todo o explanado, o professor Marco Aurélio Máximo Prado, ao escrever o prefácio do livro homofobia assim disserta[5]:

“pensar a homofobia exige-nos compreender essas práticas do preconceito não como meramente individuais, mas, sobretudo, como consentimentos das práticas sociais, culturais e econômicas que constituem uma ideologia homofóbica”.

Sendo assim, a prática da homofobia, nada mais é do que o enraizamento de um sentimento negativo, de repulsa, a qualquer sujeito com conduta sexual diversa daquele individuo.

Até a próxima


[1] BORRILLO, Daniel. Homofobia: história e crítica de um preconceito. Belo Horizonte. Editora: Autêntica, 2010, página 13.

[2] RIOS, Roger Raupp. A Homossexualidade no Direito. 19.ª edição. Porto Alegre. Editora: Livraria do Advogado, 2001, página 54.

[3] Cf. RIOS, Roger Raupp. A Homossexualidade no Direito. 19.ª edição. Porto Alegre. Editora: Livraria do Advogado, 2001, página 52.

[4] BORRILLO, Daniel. Homofobia: história e crítica de um preconceito. Belo Horizonte. Editora: Autêntica, 2010, página 17.

[5] Idem, Ibidem, página 10.

 

 

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