Homoafetividade & Família
0Por: Paulo Roberto Iotti Vecchiatti
A homossexualidade é tão normal e tão digna quanto a heterossexualidade. Muito embora um certo inconsciente coletivo social ainda majoritário possa estranhar tal afirmação peremptória, ela é aferível por duas colocações básicas: (i) nunca houve provas de que a homoafetividade, ou seja, o amor romântico por pessoas do mesmo sexo e o conseqüente ato sexual homoafetivo trariam algum prejuízo à saúde humana; (ii) a Organização Mundial de Saúde, na última revisão de sua Classificação Internacional de Doenças (CID 10/1993) retirou a homossexualidade de seu rol de doenças, sendo portanto incorreto o uso do termo homossexualismo, pois o sufixo “-ismo” significa “doença”, sendo correto o uso do termo homossexualidade, pois o sufixo “-dade” significa “modo de ser”. Assim, não há mais que se estigmatizar a homossexualidade e, portanto, a homoafetividade.
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O artigo acima foi elaborado no ano de 2008
Dica de Teatro – A peça teatral “Luis Antonio-Gabriela” narra as dificuldades e a violência de ser travesti na época da ditadura
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O Espaço Cênico Ademar Guerra, no Centro Cultural São Paulo, recebe na próxima quarta-feira, 16, às 21h, a estreia da peça Luis Antonio – Gabriela, que tem um nome que já adianta o tema central da montagem: a vida (real) de uma travesti de meia-idade que se torna conhecida no exterior com o nome de Gabriela. A peça será apresentada de quarta a sábado, sempre às 21h, com entrada franca, e fica em cartaz até o dia 23 de abril.
Com texto e direção de Nelson Baskerville, a Cia. Mungunzá de Teatro usa impressões recortadas e um levantamento biográfico que inclui fotografias, diários, cartas, entrevistas com familiares e amigos e objetos pessoais de Gabriela para levar ao público parte da movimentada história da trans.
Uma narrativa sobre as dificuldades de ser travesti com o reflexo da violência familiar em decorrência da tensão da época da Ditadura Militar. No elenco estão Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias, Lucas Beda, Marcos Felipe e Day Porto.
A entrada é gratuita, e os ingressos devem ser retirados duas horas antes de cada sessão.
Luis Antonio – Gabriela
Centro Cultural São Paulo: Rua Vergueiro – 1000 (estação Vergueiro do Metrô)
Tel.: (11) 3397-4002
Entrada franca
Primeiro casamento gay do mundo vai completar 10 anos
0O primeiro casamento gay do mundo vai completar dez anos no próximo 1° de abril de 2011, será comemorada a primeira lei que autorizou o casamento homossexual no mundo.
A referida autorização aconteceu na Holanda, em 2001 e, desde então, outros países seguiram o mesmo critério: em 2003, a Bélgica; em 2005, Espanha e Canadá.Nos anos seguintes entraram na lista: África do Sul, Noruega, Suécia, Portugal, Islândia e Argentina. A entidade americana Human Rights Watch Observatório de Direitos Humanos critica o fato de tão poucos países terem dado igualdade a homossexuais. Mas o tom é de esperança, já que o debate sobre o tema está em curso em diversos países.
Fonte: CENA G
Juiz reconhece união civil entre duas mulheres em Alagoas
0Juiz reconhece união civil entre duas mulheres em Alagoas “Se duas pessoas do mesmo sexo resolvem estabelecer uma sociedade afetiva, não podem ser discriminadas, assim como, não pode o Estado negar guarida jurídica a tal relação, quando a Constituição não faz restrição”. Foi com esse princípio que o juiz Wlademir Paes de Lira proferiu decisão reconhecendo a união homossexual entre duas mulheres.O magistrado da 26ª Vara Cível de Maceió, Alagoas, julgou procedente o pedido das partes e declarou a existência de entidade familiar, garantindo os direitos decorrentes da relação.“Diante das declarações dos autores, das provas documentais apresentadas e ainda dos depoimentos das testemunhas afirmando que as partes vivem juntas em parceria homossexual a mais de 30 anos, não restam dúvidas quanto à existência da relação homoafetiva”.
Fonte: Cena G
Ativistas organizam novo protesto contra homofobia de chanceler do Mackenzie
1Na próxima quinta-feira (17) os ativistas do grupo Ato Anti-Homofobia, que reúne militantes independentes em um grupo do Facebook, vai realizar um novo protesto na Universidade Presbiteriana Mackenzie. A instituição, na pessoa do chanceler Augustus Nicodemus, voltou a defender o direito de criticar “estilos de vida” que não condizem que a “condição cristã de vida”.
A Carta de Princípios 2011 será lida às 10h no auditório da instituição. Por conta disso, os ativistas estão convocando as pessoas a comparecerem ao ato da leitura para se manifestarem publicamente contra certos princípios propostos por Nicodemus que, na visão dos militantes, são homofóbicos.
Vale lembrar que esta é a segunda vez que a Universidade Mackenzie se envolve em polêmica. No ano passado, o chanceler Augustus Nicodemus publicou um artigo no site da universidade criticando o PLC 122, que visa criminalizar a homofobia, exigindo para si o direito de criticar a comunidade LGBT.
Na ocasião, cerca de 700 pessoas se reuniram na porta do Mackenzie e protestaram contra o Chanceler. O ato, que fez com que a rua da universidade fosse fechada, terminou na avenida Paulista em frente ao número 777, onde jovens foram agredidos com lâmpadas fluorescentes em novembro do ano passado.
Serviço:
Ato contra a Carta de Princípios da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Quando: 17/03, quinta-feira
Onde: Universidade Mackenzie – Auditório João Calvino – Rua da Consolação, 930
Horário: 10h
Fonte: Acapa
Índios homossexuais são alvo de preconceito
0Na tribo dos índios ticuna, a etnia mais populosa da Amazônia brasileira, um grupo de jovens não quer mais pintar o pescoço com jenipapo para ter a voz grossa, como manda a tradição na adolescência.
Eles também não aceitam as regras do casamento tradicional, em que os casais são definidos ainda na infância.
Esse pequeno grupo assumiu a homossexualidade e diz sofrer preconceito dentro da aldeia, onde os gays são agredidos e chamados de nomes pejorativos como “meia coisa”.
Quando andam sozinhos, correm o risco de serem alvos de pedradas e piadas.
Fonte: Cena G
Fórum de Enfrentamento à Violência – “Cultura, gênero, sexualidade e violação de direitos de crianças e adolescentes” – dia 17 de março
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O Centro de Referência às Vítimas de Violência do Instituto Sedes Sapientiae, dando continuidade às atividades do Projeto do CNRVV “Rede de Pólos de Prevenção à Violência Doméstica, Abuso e Exploração Sexual”, neste mês, em Parceria com a ASBRAD – Associação Brasileira de Defesa da Mulher da Infância e da Juventude convida a todos para participar do Fórum de Enfrentamento à Violência, com o tema:
“Cultura, gênero, sexualidade e violação de direitos de crianças e adolescentes”
Palestrantes Convidados:
- Dr. Lélio Ferraz de Siqueira Neto – Procurador do Ministério Público – CAO Cível / Infância e Juventude – (aguardando confirmação da presença).
- Dominique Gallois – Etnógrafa da USP que discorrerá sobre a questão indígena.
- Júlio Simões – USP – gênero, sexualidade.
- Maria Filomena Gregori – UNICAMP – gênero, sexualidade.
- Dalka Chaves de Almeida Ferrari – Psicóloga, Docente e Supervisora em Psicodrama. Coordenadora Geral do CNRVV e Membro da Diretoria do Instituto Sedes Sapientiae.
Coordenação do Fórum:
- Arlete Salgueiro Scodelario –
Coordenadora da Área de Prevenção do CNRVV.
ATENÇÃO: O evento ocorrerá no dia 17 de Março de 2011, quinta-feira, às 14:00h, na Rua Ministro Godoi, 1484 – Perdizes – SP / Tel. (11) 3866-2756).
Aproveitamos a oportunidade para solicitar a divulgação deste evento junto aos trabalhadores da área, o que enriquecerá nosso debate.
Evento Gratuito. Não é necessária inscrição prévia.