Fonte: site da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Governo do Estado de SP

 
Heloisa Gama fala com representantes do movimento LGBT durante resultado da eleição do Conselho LGBT

Para intensificar o combate à homofobia e promover a cidadania da população LGBT, a Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual, da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, realizou (29/06) eleição dos representantes da sociedade civil para o Conselho Estadual dos Direitos da População Lésbica, Gay, Bissexual, Travesti e Transexual. A votação foi na capital e em seis cidades do interior: São José do Rio Preto, Campinas, Ribeirão Preto, Araraquara, Santos e Taubaté.

São Paulo é o quinto estado a constituir um Conselho Estadual LGBT e o primeiro a realizar eleição direta dos integrantes da sociedade civil, respeitando a diretriz aprovada na II Conferência Estadual dos Direitos da População LGBT, realizada em 2011.

Concorreram ao cargo de conselheiro 32 candidatos: 19 gays, seis lésbicas, um bissexual, seis travestis e transexuais. A votação foi por meio de cédula e os votantes só puderam votar em um candidato de cada segmento LGBT.

Apuração

Deborah Malheiros (centro) em Ribeirão Preto (29/06) durante votação para o Conselho LGBT Comprovante de votação de Conselho LGBT

Durante todo o dia, 408 eleitores da Grande São Paulo elegeram seus representantes. No interior cerca de 200 pessoas compareceram às urnas. Assim que a votação foi encerrada começou o processo de apuração dos votos e foram eleitos entre titulares e suplentes dez gays; seis lésbicas; um bissexual e três travestis e transexuais.

A eleição abrangeu a divisão administrativa do Estado por macroregião – municípios de uma determinada área geográfica com similaridades econômicas e sociais criadas pelo IBGE. No Estado de São Paulo são 15. A macroregião Leste (Santos, Registro e São José dos Campos) teve cinco representantes; Norte (Ribeirão Preto, Franca, Barretos, Araraquara e Bauru) três; Oeste (Araçatuba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente e Marília) quatro; Campinas e Sorocaba, quatro; Grande São Paulo, 16.

A coordenadora da Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça, Heloisa Gama Alves, destacou a importância do número elevado de eleitores que comparareçam às urnas para consolidar esse momento inédito. “As pessoas vieram aqui para dizer que o Conselho LGBT é necessário e me representa, por isso estou aqui votando, mas, para uma próxima eleição, esperamos que o número de eleitores aumente ainda mais”.

Heloisa Gama explicou que a integração entre representantes da capital e das principais regiões administrativas possibilitará pensar em quais tipos de políticas públicas que o Estado precisa implantar levando em consideração as especifidades de todos os locais.

A relação final dos conselheiros titulares e suplentes será publicada no Diário Oficial.

Sobre o Conselho LGBT

O conselho terá 40 membros, 20 representantes da sociedade civil e 20 do poder púbico, indicados por dez secretarias de Estado. Dentre as principais atribuições do Conselho estão a elaboração de políticas públicas que visem assegurar a promoção da população LGBT e também colaborar com as diretrizes orçamentárias visando à implantação de políticas públicas para a promoção dos direitos da população LGBT.

Marta Barros
Assessora de Comunicação
Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania
Governo do Estado de São Paulo
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