Notícias

Notícias

Caminhada Contra a Homofobia – Domingo, dia 13 de Maio das 17h às 21h

0

 

Atividade comemora o Dia Internacional e Nacional de Luta contra a Homofobia no Estado de São Paulo!

 

No próximo dia 13 de maio de 2012, à partir das 17h acontecerá a Caminhada Contra a Homofobia. A concentração está prevista para ocorrer na Avenida Paulista, esquina com a Rua Augusta, marco da população LGBT paulistana.

 

O evento está sendo organizado pela Coordenação Estadual de Políticas para a Diversidade Sexual da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias – ACGE da Secretaria de Estado de Estado da Cultura, Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual e Conselho Municipal de Atenção a Diversidade Sexual da Secretaria de Participação e Parceria do Município de São Paulo e conta com a participação e apoio da população LGBT paulistana e paulista.

 

A caminhada sairá da Avenida Paulista, descerá pela Rua Augusta e finalizará no Largo do Arouche às 21 horas. A comemoração do dia 17 de maio foi instituída em 1990, quando a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou oficialmente a homossexualidade do rol de doenças, e passou a afirmar que “a homossexualidade é um estado mental tão saudável quanto a heterossexualidade”. A data ficou marcada como o Dia Internacional de Luta contra a Homofobia, em que se comemoram as conquistas e se reforçam as lutas da população LGBT.

Além da capital, vários cidades do Estado de São Paulo manifestaram intenção de realizar atividades para visibilizar a data e organizaram Caminhadas em seus municípios. Araraquara, Avaré, Bauru, Botucatu, Piracicaba, Santos e Sertãozinho, são alguns dos municípios que marcarão o Dia Internacional de Luta contra Homofobia tendo, entre suas ações, uma Caminhada para lembrar as vítimas de discriminação e preconceito homofóbicos!

 

Caminhada Contra a Homofobia
Dia 13 de Maio das 17h às 21h
Concentração: Avenida Paulista esquina com Rua Augusta – 17h
Chegada: Largo do Arouche – Centro – S.P.

Lançamento do livro “Eu, Pierre Seel, deportado homossexual”

0
Cassará Editora comunica o seu mais novo lançamento:
Eu, Pierre Seel, deportado homossexual
Pierre Seel (1923-2005), depois de décadas de silêncio e segredo, foi o único deportado homossexual francês que escreveu suas memórias e reivindicou corajosamente o reconhecimento oficial de sua condição de sobrevivente do Holocausto.
Pela primeira vez, depois de traduzido para o alemão, espanhol, inglês e russo, está disponível em português esse comovente e essencial testemunho para a compreensão dos horrores nazistas.
A edição brasileira é enriquecida com prefácio de Márcio Seligmann-Silva (Unicamp).
_____________________________________________________


A deportação dos homossexuais é uma tragédia ignorada por causa da indiferença da história oficial e do silêncio dos raros sobreviventes. Pierre Seel, um dentre eles, guardou seu segredo durante mais de quarenta anos. Hoje, ele revela, com dignidade e simplicidade pungentes, o relato de uma existência devastada por um sofrimento enterrado sob o opróbrio e a vergonha.

Nicole Lapierre – Jornal Le Monde

_____________________________________________________
Aquisição disponível na Livraria da Travessa

_____________________________________________________
______________________________________________________
No Facebook:
Cassará Editora
Evento: Lançamento do Livro “Eu, Pierre Seel. Homossexual Deportado”
_____________________________________________________

Travestis do Rio Grande do Sul ganham direito de ter RG feminino

0

06/05/2012 – 09h52

Fonte: Folha.com

Hoje na Folha Os travestis e transexuais do Rio Grande do Sul poderão a partir do dia 17 escolher o nome pelo qual querem ser chamadas –e terão um documento para comprovar isso. A informação é de reportagem de Natália Cancian publicada na edição deste domingo da Folha.

A iniciativa é do governo do RS em parceria com ONGs da comunidade LGBT. O documento será uma “carteira de nome social” e terá o mesmo valor de um RG.

Para a travesti Marcelly Malta, 61, presidente da ONG Igualdade, o documento deve ajudar a diminuir as situações de constrangimento. “O maior problema é na saúde e na educação, em consultas, cadastros. É um sofrimento diário. É você chegar num lugar, verem sua aparência feminina e perguntarem: ‘Mas se essa é você, de quem é esse documento aqui?’.”

 

Fernanda Steffen/Folhapress
Simone foi a primeira travesti a receber o documento em Porto Alegre (RS)
Simone foi a primeira travesti a receber o documento em Porto Alegre (RS)

Ativistas gays fazem abaixo-assinado para Avon não vender livros do pastor Silas Malafaia

0

Fonte: site e revista A Capa

Por Redação em 16/04/2012 às 14h48

Ativistas gays fazem abaixo-assinado para Avon não vender livros do pastor Silas Malafaia

Ativistas LGBTs criaram um abaixo-assinado para que a empresa de cosméticos Avon não comercialize em seu catálogo de produtos os livros do pastor homofóbico Silas Malafaia.

Velho inimigo da comunidade, Malafaia chegou a dizer que os LGBT quer criar uma “ditadura gay” no Brasil. A editora do pastor, que distribui vários títulos para todo o país, trouxe o livro “A estratégia: o plano dos homossexuais para transformar a sociedade’’, escrito pelo também pastor Louis Sheldon.

A obra, que denigre os homossexuais com argumentos infundados, é vendida pela Avon, o que provocou a revolta dos consumidores.
“É um disparate, portanto, que uma empresa que declara acreditar em ações transformadoras e lutar pela promoção da igualdade entre gêneros, disponha-se a comercializar livros do pastor Silas Malafaia”, diz o texto do abaixo-assinado.

De acordo com os criadores da petição, a campanha não é contra a marca, mas sim um apelo para que a empresa reveja o seu catálogo.
“O motivo é o fato de a empresa disponibilizar em seu catálogo mais de 400 títulos de livros de Silas Malafaia. (…) O livro escrito pelo pastor Louis Sheldon é uma proposta pseudo-científica contra a causa LGBT”.

Em resposta, a Avon declarou que tem “como um de seus mais importantes pilares o respeito à diversidade, em todos os seus aspectos, e busca atender de forma ampla e democrática aos consumidores de mais de 100 países, oferecendo uma ampla variedade de cosméticos e outros produtos – entre eles os livros -, para atender à pluralidade de preferências, ideias e estilos de vida”.

A marca de cosméticos disse ainda que não cabe a ela questionar posicionamentos religiosos, políticos ou ideológicos dos autores de livros. “Mas estamos sempre atentos a opiniões e pontos de vista como os seus, que serão considerados por nossa equipe para aperfeiçoar nossa seleção”, declarou.

Enquanto isso, o pastor Silas Malafaia continua pedindo a ajuda de seus seguidores no Twitter para que mandem e-mail à AVon pedindo para que a marca não ceda à “pressão dos homossexuais”.

“Nova perseguição contra mim dos ativistas gays. Estão pressionando a Avon para não comprarem mais os meus livros, dizendo que sou homofóbico”, escreveu o pastor em sua página no microblog.

E se você deseja que Malafaia não saia vitorioso nessa campanha, acesse aqui o link da petição e assine.

Rio tem primeiro casamento gay oficializado

0

 

UOL Notícias –

 

Rio de Janeiro – Um casal homossexual carioca conseguiu na Justiça a oficialização do casamento após oito anos vivendo juntos. Este é o primeiro caso de conversão da união homoafetiva estável para o casamento registrado no Rio de Janeiro. O pedido foi aceito por unanimidade pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) após ter sido negado, em outubro, pela Vara de Registro Público.

A decisão foi publicada na última quinta-feira. Os nomes dos beneficiados com a medida não foram divulgados pois o processo correu em segredo de Justiça. De acordo com a decisão, publicada na última quinta-feira, ficou comprovada a convivência “contínua, estável e duradoura” do casal. O relator do caso, desembargador Luiz Felipe Francisco, levou em consideração o parecer do Superior Tribunal Federal (STF) de 2011 que determinou que não há distinção entre as uniões hétero e homoafetivas.

“Ao se enxergar uma vedação implícita ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, estar-se-ia afrontando princípios consagrados na Constituição da República, quais sejam, os da igualdade, da dignidade da pessoa humana e do pluralismo”, afirmou Francisco. Para ele, o Direito não é estático e deve “caminhar com a evolução dos tempos, adaptando-se a uma nova realidade”.

 

Fonte: UOL Notícias

 

Nota do Grupo: Para quem desejar consultar o processo junto ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (www.tjrj.jus.br), o número do processo é 0007252-35.2012.8.19.0000 .

Justiça de RR autoriza transexual a trocar nome sem cirurgia de sexo

0

Sandra dos Santos conseguiu tirar RG, CPF e título de eleitor em Boa Vista. Apesar disso, dois documentos ainda a identificam como ‘masculino’.

 

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Sandra com sua nova certidão de nascimento (Foto: Arquivo Pessoal)Sandra com sua nova certidão de nascimento, em Roraima (Foto: Arquivo Pessoal)

 

A locutora Sandra Gomez dos Santos, 33 anos, está passando uma nova fase em sua vida depois que o juiz Erasmo Hallysson Campos, da 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Roraima, autorizou a mudança do nome em seus documentos, sem a necessidade de cirurgia de mudança de sexo. A decisão foi tomada no dia 3 deste mês. Nesta terça-feira (17), a transexual conseguiu fazer a correção em seu título de eleitor.

Em ano de eleições municipais, Sandra está feliz por poder votar pela primeira vez assinando o nome que ela considera que a identifica em sua essência. “Será a primeira experiência eleitoral verdadeiramente como mulher”, disse a locutora.

Com a decisão do juiz em mãos, Sandra foi ao cartório de registros de Boa Vista no mesmo dia e já pediu a emissão de sua nova certidão de nascimento. “O único detalhe ruim desta decisão é que, apesar de ter mudado meu nome do documento, o sexo continua identificado como masculino. Esse é o lado ruim da decisão pela troca do nome sem a necessidade da cirurgia de readequação genital. Continuo como ‘masculino’ na certidão e no RG.”

Sandra disse ainda que o próximo passo é conseguir a emissão do diploma da faculdade. “Quando me formei, pedi para não emitirem o documento porque queria que fosse com o meu nome de mulher. Agora, já fiz o pedido e é só esperar.”

A locutora se considera conhecida em Boa Vista por trabalhar em rádio e por militar pelos direitos homossexuais, mas ainda assim não ficou de fora dos problemas com sua identificação. “Tinha vergonha de apresentar meus documentos. Me sentia péssima, pois sempre tinha de me explicar. Essa decisão judicial foi tudo para mim. E olha que quando somos conhecidos as coisas ficam mais fáceis.”

O defensor público Natanael Ferreira, que representou Sandra no processo, disse que o caso da locutora apresentava um “descompasso entre o sexo anatômico e o psicológico”. Ele afirmou que este é o primeiro caso em que a Justiça do estado decide pela autorização da mudança de nome sem mudança de sexo. “Há outros casos em andamentos no estado e essa decisão vai servir de jurisprudência”, disse ele.

Problemas com Call Center
Além de tratar como vitória a emissão de documentos como o nome de Sandra, a locutora disse que vai deixar de viver um dos problemas que considerava o pior de todos. “Call center. Isso era um verdadeiro problema para mim. Minha voz é feminina e todas as tratativas eram tranquilas até a hora de falar meu nome [José]. Depois de alguns desconfortos com isso, passei a dizer que meu nome não era José e sim Jôse. Aí as coisas ficavam mais fáceis.”

Cirurgia de mudança de sexo
“O próximo passo é fazer a cirurgia de readequação genital. Aqui em Roraima não conheço lugar onde poderia fazer isso. Esse tipo de procedimento já é feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas é bem possível que eu entre com pedido de tratamento fora de domicílio para eu poder fazer a cirurgia em outro estado.”

Quando conseguir fazer a cirurgia, Sandra terá outro “problema”. “Vou ter de entrar com processo novamente para, dessa vez, mudar a minha indicação de gênero nos documentos que já tenho com meu nome de mulher”, brincou a locutora.

 

Fonte: G1 Brasil

SMPP promove lançamento de Vídeo Aula Diversidade Sexual

0

A Secretaria de Participação e Parceria (SMPP) promoverá no dia 19, o lançamento da “Vídeo Aula Diversidade Sexual”, elaborado pela Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual (CADS). O evento será realizado na Câmara Municipal de São Paulo, a partir das 10h.

Neste vídeo aula, ativistas do movimento LGBT e profissionais de diversas áreas apresentam conceitos sobre sexualidade, direitos e legislação, falam sobre homofobia e práticas de atendimento ao público LGBT. Depoimentos pessoais também fazem parte do material com a intenção de sensibilizar a sociedade para com as questões de gênero e diversidade sexual.

A jornalista e também Drag Queen, Dindry Buck, diz que o único caminho para criar uma sociedade em que todas as diferenças sejam respeitadas, começa pela Educação.

Para a editora e escritora Laura Bacellar, “a Educação é a única coisa que nos separa da barbárie. Educação para todos, acesso livre a educação sem preconceito, e quem sabe a gente venha a ter uma sociedade que respeite a diversidade”.

Ainda neste dia, haverá uma homenagem aos colaboradores que participaram das filmagens das aulas e uma roda de conversa com o tema “Encontro com a Diversidade: Cidadania e Pauta”.

Estarão presentes nesta cerimônia o secretário de Participação e Parceria, o coordenador da CADS, o secretário municipal dos Direitos Humanos, a coordenadora estadual da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Governo de São Paulo, Heloísa Gama Alves, o assessor da Assessoria de Cultura para Gêneros e Etnias Secretaria de Estado da Cultura do Governo de São Paulo, Cássio Rodrigo e o vereador Floriano Pesaro.

A CADS é a primeira Coordenadoria a lançar um material de apoio sobre diversidade sexual a ser utilizado nos treinamentos para funcionários públicos. O vídeo também estará disponível na internet para quem tiver interesse na utilização da ferramenta.

O psicólogo e terapeuta corporal, Charles Bordin, que participa do vídeo, acredita que a vídeo aula é um avanço importante na garantia da cidadania de LGBT’s, “levando aos servidores públicos do município de São Paulo informação sobre esse segmento da sociedade”. Para ele é gratificante poder fazer parte desse trabalho.

Eduardo Piza Mello, que é advogado [e um dos diretores do GADvS], explica que foram usadas técnicas pedagógicas para elaborar as vídeo aulas, em favor da educação em direitos humanos. “Cidadania de LGBTs é imprescindível para a democracia, para o estado de direito e para preceito fundamental da igualdade”, ressalta o advogado.

O educador e ativista Beto de Jesus, da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, diz que foi uma saída bastante inteligente da CADS em optar pela modalidade de educação mediada por tecnologias que permitem que os funcionários públicos da Prefeitura de São Paulo tenham acesso a importantes informações sobre orientação sexual, identidade de gênero, direitos humanos, legislação referente à população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. “Isso com certeza ajudará no combate a discriminação e preconceito no atendimento muitas vezes motivado pela falta de conhecimentos sobre essa parcela da população.”

Serviço: Lançamento do manual “Vídeo Aula Diversidade Sexual”
Data: 19/04/2012
Horário: das 10h às 13h
Local: Plenarinho da Câmara dos Vereadores de São Paulo
Endereço: Viaduto Jacareí, 100 – República.

Fonte: Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo

Homofobia tende a ser maior entre pessoas que têm atração pelo mesmo sexo, diz estudo

0

Do UOL, em São Paulo

10/04/2012, 17h56

Um estudo realizado pelas universidades de Rochester, Essex e Califórnia, nos Estados Unidos, revela que as pessoas homofóbicas sentem atração por pessoas do mesmo sexo. O comportamento agressivo em relação aos homossexuais seria uma forma de reprimir o desejo sentido que, por uma série de motivos, o indivíduo considera errado (a criação recebida dos pais, por exemplo).

Publicada no mês de abril no “Journal of Personality and Social Psychology”, a pesquisa foi composta por quatro experimentos distintos, cada um envolvendo em média 160 estudantes universitários, entre alemães e norte-americanos. Com o intuito de explorar a atração sexual explícita e implícita dos participantes, os pesquisadores mediram as discrepâncias entre o que as pessoas diziam sobre sua orientação sexual e como eles reagiam durante uma tarefa.

Para o primeiro experimento, palavras e imagens eram mostradas aos participantes na tela de um computador e, então, era pedido para que as classificassem como “gay” ou “hétero”. Para a segunda parte, os estudantes foram incentivados a buscar fotos de pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto. Ambos os testes foram realizados para entender a atração sexual implícita.

Nos dois testes finais, os pesquisadores buscaram saber qual o tipo de criação familiar dos estudantes e suas opiniões políticas e crenças. Para medir o nível de homofobia na própria casa, os participantes responderam questões como: “Seria perturbador para minha mãe descobrir que ela estava sozinha com uma lésbica” ou “Meu pai evita homens gays sempre que possível”.

Segundo a pesquisa, os resultados fornecem novas evidências para apoiar a teoria psicanalítica de que a ansiedade, medo e aversão por pessoas homossexuais pode ser uma reação de quem se identifica com o grupo, mas não aceita isso. Segundo o estudo, são pessoas que, com medo do julgamento alheio, reprimem e negam seus instintos e desejos.

Fonte: UOL

Go to Top