No próximo sábado, dia 29 de junho, haverá eleição para o Conselho Estadual LGBT de São Paulo (veja mais sobre o Conselho aqui). Este conselho terá 10 cargos entre titulares e suplentes, escolhidos pela sociedade civil LGBT.

 

Na Macro Região de São Paulo a eleição se dará na Secretaria da Justiça, localizada no Páteo do Colégio, durante o dia, das 9 às 18h. Os eleitores e eleitoras deverão levar um documento de identidade com foto e um comprovante de residência. Caso não tenham um comprovante de residência em seu nome, ele poderá ser substituído por uma declaração, cujo modelo pode ser encontrado no site da Secretaria.

 

O atual diretor do GADvS, Eduardo Piza, está concorrendo a uma vaga no Conselho, representando os gays, na Macro Região de São Paulo. Sua candidatura tem apoio de militantes consagrados como Beto de JesusLula Ramirez, Marisa Fernandes, Oswaldo Braga, Paulo Mariante e Maite Schneider (que gravaram este, este, este, este, este e este vídeo a respeito), Valéria Melki Busin, Eduardo Luiz Barbosa e Rosa Oliveira. Ele já escreveu sobre sua candidatura em seu blog, e explica abaixo porque está concorrendo a uma vaga no Conselho:

 

 “Quero ser eleito Conselheiro porque tenho dedicado mais de 18 anos da minha vida pessoal na militância do movimento LGBT, sem qualquer contrapartida financeira, premiação, contratação, cargo público etc. O cargo de conselheiro não é remunerado.

 

Sou eleitor e tenho atuação política e sindical. Defendo a pluralidade partidária como requisito da democracia e do estado de direito, mas não tenho vinculação institucional, fidelidade e nem acordos que contaminam a autonomia da minha militância LGBT com qualquer partido político.

 

A minha campanha não surgiu no interior de reuniões de setoriais LGBT de partidos políticos, nem de gabinetes de parlamentares. Surgiu de conversas com outros militantes em grupos LGBT.

 

Tenho consciência que os partidos políticos sem distinção utilizam como moeda de troca os direitos sexuais de LGBT, assim como os direitos reprodutivos das mulheres, quando em negociações e acordos com igrejas fundamentalistas e outras organizações conservadoras, alegada e falsamente em nome da governabilidade.

 

Fazer parte do Conselho é poder influenciar diretamente nas políticas e na administração pública visando o interesse da comunidade LGBT.

 

O eleitor escolherá se quer um Conselho tutelado por terceiros ou um conselho representativo de LGBT – um conselho puro sangue.”

 

Veja aqui mais informações sobre a eleição, e independente de sua candidata ou seu candidato, não deixe de comparecer e votar.